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“A voz do inconsciente é sutil,
mas ela não descansa até ser ouvida".

Sigmund Freud 

A psicanálise é uma abordagem psicoterapêutica que surgiu no século XIX (mas que continua passando por muitas mudanças desde lá!) e se baseia na investigação do inconsciente. Seu fundador, Sigmund Freud, acreditava que os conflitos inconscientes são a causa de grande parte do nosso mal-estar. Para ter algum acesso ao inconsciente, Freud desenvolveu a técnica da associação livre, que consiste em convidar o paciente a falar livremente sobre seus pensamentos e sentimentos, sem censura ou julgamento. A psicanálise é conhecida como “a cura pela fala” porque demonstra que a expressão livre dos pensamentos e sentimentos pode levar à melhora de conflitos e à melhoria do bem-estar psicológico. Entretanto, durante um tratamento psicanalítico, não se trata apenas de "falar livremente", pois é a escuta do analista que permitirá que ele faça perguntas, pontuações e dialogue sobre o material trazido pelo paciente em sua fala.

Você se sente preso em "padrões de comportamento” que não consegue entender? Seus sonhos parecem desconexos e sem sentido? Você se depara com situações que não consegue compreender porque elas se repetem dolorosamente em sua história? Sabe muito bem que deveria mudar algo em sua vida, mas simplesmente não consegue?

 

Muitas dores e mecanismos de defesa são utilizados, inconscientemente, para enfrentar a angústia e o desconforto emocional. Quando escolhemos um analista, começamos a compartilhar com ele os detalhes de nossa vida e história, permitindo que ele identifique os pontos críticos que demandam maior atenção e trabalho, ajudando assim a compreendermos e  lidarmos com nossos medos, dores, traumas e conflitos internos. No entanto, o motivo preciso pelo qual escolhemos uma pessoa específica como nosso psicólogo permanece um enigma, mas é só através dessa escolha que se abre a possibilidade de percorrer um trajeto que possa aliviar o sofrimento e construir novas narrativas em relação aos nossos dilemas pessoais​.

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Portanto, a relação entre o paciente e o analista desempenha um papel crucial no processo terapêutico. A confiança, empatia e conexão estabelecidas entre ambos são fundamentais para o sucesso do tratamento. Como estamos lidando com um material sensível, é sempre importante que o analista tenha uma postura cuidadosa e respeitosa frente ao material trazido pelo paciente. 
 

Em linhas gerais, a psicanálise é uma forma de dar espaço para as dores e dificuldades humanas serem expressas e elaboradas. Durante as sessões, você tem total liberdade para falar, e é justamente através desse movimento que a psicanálise se desenvolve. É ouvindo o que você tem a dizer que podemos iniciar o tratamento psicanalítico. Embora alguém possa ler muitos livros de psicanálise, só entenderá verdadeiramente o que acontece ao se aventurar nessa experiência. 

Diferente do que frequentemente se propaga, um psicanalista ou psicólogo não precisa ser distante ou permanecer sempre em silêncio durante todas as sessões. Eu acredito em uma abordagem que valoriza a escuta atenta e a sensibilidade, além de promover uma comunicação espontânea e genuína com as pessoas que buscam minha ajuda. A clínica representa um espaço onde um "vínculo inédito" é formado, permitindo que duas pessoas trabalhem juntas - cada uma a partir de seu lugar - para pensar as causas do sofrimento psíquico. Apesar da importância do rigor conceitual, que não deve ser confundido com rigidez, é o vínculo com nossos terapeutas que mais nos marca, mais do que as teorias psicológicas que embasam sua prática.
 

Caso tenha interesse em conhecer mais sobre meu trabalho e minha abordagem,  acesse meu instagram ou confira o blog do site. 

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